Os últimos anos foram, inegavelmente, marcos sociais. A fatalidade do coronavírus que atingiu o mundo todo mostrou um “novo normal”, ao qual todos nós tivemos de nos adaptar para driblar os desafios e atravessar essa situação. Aliás, o resultado de tudo isso está sendo colhido até hoje!
E quando falamos em educação, isso fica ainda mais evidente. A equipe escolar teve de lidar diretamente com o medo num tempo em que não se podia abandonar o ofício. Mais pra frente, vieram os outros desafios: ensino a distância, modelo híbrido e exploração constante dos recursos digitais, e isso sem contar todo o suporte psicológico e emocional necessário para o período.
Hoje, essa situação pandêmica ficou para trás, mas deixou um legado do qual podemos tirar lições valiosas. E não só a história fez isso, mas também o progresso constante de dispositivos, os mais recentes estudos voltados para a área da educação e as lideranças e pesquisas sobre o universo escolar contribuíram para a formação do que vamos chamar de professor do futuro.
Diante de tantas reflexões, fomos buscar respostas para esta pergunta: afinal, unindo-se o ontem, o hoje e o amanhã, o que esperar do profissional que está à frente de uma sala de aula?
Confira no texto abaixo algumas habilidades essenciais para lidar com a educação nos próximos anos.
Como definir educação do futuro?
Antes mesmo de falar do educador, vale definir a educação. Quando falamos dessas habilidades do amanhã, não estamos olhando apenas para o aspecto técnico, mas também para as competências humanas.
Com isso, o que se entende como educação do futuro é um processo de ensino-aprendizagem cada vez mais próximo do aluno, entendendo suas individualidades como ser humano e, claro, tendo a tecnologia como uma forte aliada.
É impossível falar de novos modelos para a educação sem considerar os recursos cada vez mais presentes para crianças e adolescentes, que são considerados nativas digitais.
O desafio, então, é unir esses universos e garantir um ensino constantemente inovador.
4 habilidades do professor do futuro
Para colocar esse dinamismo em aula e conseguir se conectar com as tendências da educação, confira 4 habilidades que separamos.
1- Boa comunicação
Parece óbvio, mas não é. Já dizia o ilustre apresentador brasileiro: “quem não comunica se trumbica”. Por isso, o professor do futuro deve estar atento à forma como fala e como escuta, afinal, a comunicação não diz respeito apenas ao emissor da mensagem.
Uma linguagem leve, segura, que passe credibilidade, mas que não se coloque como uma barreira entre docente e discente é essencial. E isso envolve tanto a comunicação verbal como escrita.
Ao mesmo tempo, a escuta ativa se une a este ponto: manter-se atento, disposto a ouvir e entender, para que, juntos, aluno e professor, consigam solucionar o que for necessário. Essa forma de se comportar, além de construir laços importantes na sala de aula, garante um modelo respeitoso de ensino.
2- Aluno como centro do ensino-aprendizagem
O professor do futuro consegue entender o momento de dar protagonismo ao aluno, garantindo que o estudante tenha um papel relevante e ativo na construção da aprendizagem.
Para isso, é fundamental que o professor confie, delegue funções e atribua responsabilidades a ponto de o grupo também confiar em si e uns nos outros. Esse modelo não só forma bons estudantes, mas também é precursor de líderes.
3- Habilidades socioemocionais
O professor do futuro se conhece. Por ser uma profissão de alta carga emocional, é fundamental que o corpo docente esteja atento à sua saúde física e emocional.
O professor só ensina quando está bem, afinal, de que outra forma é possível transmitir conhecimento de modo objetivo e eficiente?
Por isso, é importante ter autoconhecimento, entender o próprio corpo e a mente, trabalhando uma boa gestão das emoções.
Uma vez que se domina essa habilidade, ela repercute nos alunos, e o professor consegue enxergá-los “por trás dos uniformes”. Entender indivíduos é extremamente complexo, mas uma vez que se exercita essa prática, é possível auxiliar muito o processo de ensino-aprendizagem e se aprofundar em detalhes humanos que possam atrapalhar o desenvolvimento intelectual da criança.
4 – Atenção à inovação e tecnologia
Como dito anteriormente, é impossível desassociar uma educação do futuro de um processo tecnológico em constante evolução.
Hoje, o professor precisa desenvolver as competências e habilidades digitais não somente porque há uma gama de recursos, mas porque esse item é fundamental na construção de conexão com os alunos, afinal, os novos estudantes são nativos digitais.
Esse relacionamento que vai da tela para o mundo desafia o professor não somente a aprimorar o contato com o dispositivo como também com outro idioma. A necessidade de ter conhecimento de uma nova língua é uma realidade — a prova disso é o aumento do ensino bilíngue.
Em ambos os pontos, o Edify Education pode ajudar. Como uma one-stop-shop do ensino bilíngue, desenvolve programas e atividades que unem o contato com o idioma de forma a explorar as novas ferramentas digitais, trazendo gamificação e metodologias ativas para potencializar o ensino.
A solução Edify Play é o melhor exemplo disso, sendo uma plataforma com atividades complementares em inglês para todos os alunos. Um espaço criativo com tarefas, acervo digital, além de um local exclusivo self-access. Outra opção é o Edify Online, um ambiente de aprendizado autônomo e que tem como objetivo fazer com que todos se sintam parte do grupo bilíngue para usar seu inglês com confiança.
Os dispositivos são pensados para os alunos e também para os professores. O Teacher’s Toolkit é uma plataforma de planejamento e personalização de aulas feita para os professores e com a finalidade de reduzir o tempo e a dificuldade desse processo.
E esses são apenas exemplos de um universo de possibilidades para aproximar o professor do futuro do ensino tech.
A importância de capacitação de professores
Todas essas habilidades necessárias só reforçam a necessidade do constante investimento na capacitação do corpo escolar, que não só eleva a qualidade do profissional como, claro, a qualidade do ensino. Por isso, os gestores precisam enxergá-la como investimento e não custo.
Um professor capacitado traz novidades, mantém um espírito inventivo, permanece disposto a inovar e ganha cada vez mais credibilidade com alunos e pais.
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