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COP30: como o Projeto Empatia prepara jovens para a liderança global

Em um país onde apenas 5% dos brasileiros dominam o inglês, o Edify se propõe a ir além do ensino bilíngue tradicional, impulsionando uma educação que forma cidadãos globais. É com essa visão e com imenso orgulho que apresentamos o Projeto Empatia. Mais do que uma atividade extracurricular, trata-se de um movimento pedagógico que integra o aprendizado do inglês a uma profunda reflexão sobre o mundo, capacitando os estudantes a se tornarem protagonistas de um futuro mais consciente, conectado e sustentável. Em 2025, essa iniciativa conecta alunos de todo o Brasil ao palco de um dos eventos mais cruciais do planeta: a COP30.

O Projeto Empatia demonstra como os jovens podem ir além de aprender inglês: eles usam o idioma como ferramenta para debater e atuar nas grandes questões do nosso tempo, tornando-se protagonistas de um futuro mais consciente e engajado.

Conteúdo do Post

O que é o Projeto Empatia?

A empatia é a capacidade fundamental de entender e se conectar emocionalmente com as experiências e perspectivas dos outros, tornando-nos seres humanos mais compassivos e solidários. No contexto educacional, ela se torna uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento integral dos alunos, especialmente quando aliada ao aprendizado de um segundo idioma.

O Projeto Empatia do Edify funciona de forma estratégica: anualmente, selecionamos um grande evento ou notícia de relevância global para ser o foco das discussões em sala de aula. Através de uma abordagem lúdica e imersiva, estimulamos nos alunos a visão crítica, a cidadania e, fundamentalmente, a empatia. O objetivo vai muito além da gramática e do vocabulário – queremos que os estudantes “vivam o inglês”, aplicando o idioma para refletir sobre questões sociais e desenvolver competências e habilidades socioemocionais essenciais.

Esta metodologia inovadora leva o aprendizado para além dos muros da escola, mostrando que o inglês é uma ferramenta real para compreender e atuar no mundo. Os alunos não apenas estudam sobre temas globais; eles se engajam, debatem e desenvolvem uma consciência crítica que os prepara para serem verdadeiros agentes de mudança.

A pauta climática tem se mostrado prioritária entre os estudantes, demonstrando como as novas gerações estão naturalmente conectadas com as urgências do nosso tempo. O Projeto Empatia não é apenas uma iniciativa educacional, é um movimento que molda cidadãos globais capazes de usar o inglês como ponte para transformar o mundo ao seu redor, desenvolvendo não apenas fluência linguística, mas também competências colaborativas, de comunicação e resolução de problemas que serão fundamentais em suas trajetórias futuras.

O que torna o Projeto Empatia especial é que ele ultrapassou os limites das escolas parceiras do Edify e abraçou todas as instituições do Brasil, públicas e privadas. Desde o início, nossa intenção foi dar a cada estudante a chance de viver essa experiência transformadora, independentemente da escola em que estuda. Porque acreditamos que todos os alunos merecem ser ouvidos, inspirados e encorajados a sonhar com um futuro melhor.

COP30: o Brasil no epicentro da transformação climática global

A COP30 – 30ª edição da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas – representa um marco histórico para o Brasil e para o mundo. Pela primeira vez, este evento acontecerá em solo brasileiro, mais especificamente na Amazônia, em Belém, colocando o país no epicentro das discussões sobre o futuro climático do planeta.

A COP é um encontro anual que reúne líderes mundiais, cientistas, representantes da sociedade civil e organizações de mais de 190 países para discutir e definir ações concretas de combate às mudanças climáticas. Como continuidade do Acordo de Paris, a conferência busca manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C e estabelecer metas ambiciosas para a redução de emissões de gases de efeito estufa.

Os principais temas em pauta incluem estratégias de adaptação às mudanças climáticas, financiamento climático para países em desenvolvimento, avanços em tecnologias de energia renovável, preservação de florestas e biodiversidade, e a importante questão da justiça climática. A COP30 não será apenas um evento diplomático – será uma oportunidade única para o Brasil reafirmar seu protagonismo global na transição ecológica e demonstrar como a Amazônia é fundamental para o equilíbrio climático mundial.

A sinergia perfeita: Projeto Empatia encontra a COP30

Em 2023, o Projeto Empatia levou uma aluna e um professor para a COP28, em Dubai, onde puderam vivenciar de perto as discussões globais sobre mudanças climáticas. A participação reforçou o propósito do projeto: mostrar que educação, inglês e empatia podem se unir para preparar jovens capazes de compreender e dialogar sobre os grandes desafios do nosso tempo.

Agora, em 2025, o projeto alcança uma dimensão ainda maior. Pela primeira vez, cinco estudantes brasileiros serão levados diretamente a Belém, sede da COP30, evento que reunirá líderes mundiais para debater o futuro climático do planeta. Imagine a potência transformadora de jovens fluentes em inglês participando ativamente dessas discussões e atuando como representantes autênticos da juventude em um dos mais importantes encontros da ONU.

Esta sinergia eleva o aprendizado do inglês a um novo patamar de propósito e significado. Não se trata apenas de estudar sobre sustentabilidade em livros didáticos ou simular debates em sala de aula. Os alunos do Projeto Empatia terão a oportunidade única de vivenciar, na prática, como o domínio do inglês pode ser uma ferramenta poderosa para influenciar discussões globais e contribuir para soluções reais.

É a materialização do conceito “viver o inglês” em sua forma mais impactante: jovens brasileiros usando sua fluência para debater questões que moldarão o futuro do planeta, transformando o conhecimento em engajamento e a competência linguística em voz ativa.

A COP30 e o Projeto Empatia juntos representam uma oportunidade educacional única e transformadora, onde a empatia encontra a ação global, e o inglês se torna a ponte para um futuro mais sustentável e consciente.

As vozes do futuro: histórias que inspiram e orgulham

Entre mais de oito mil inscritos em todo o Brasil, cinco jovens se destacaram e foram selecionados para representar a juventude brasileira na COP30. Suas histórias revelam não apenas excelência acadêmica e fluência em inglês, mas também um comprometimento genuíno com as causas globais e uma maturidade impressionante para suas idades.

Gustavo Souza Cordeiro – Representante do Nordeste

Gustavo, de 16 anos, cursa o 3º Ano do Ensino Médio no Colégio O Bom Pastor. Nascido e residente em São Luís-MA, ele cresceu em um lar onde temas sociais sempre foram discutidos, e a reflexão estimulada, já que seus pais são professores da rede pública. Essa base familiar incentivou seu pensamento crítico e a consciência sobre o papel de cada um no mundo.

Sua relação com o inglês começou aos 8 anos em um curso tradicional, sendo aprimorada ao longo do tempo por meio de séries, filmes e livros. Gustavo tem uma boa relação com o idioma, que é constantemente incentivada, e gosta de falar inglês. Seu sonho é fazer um intercâmbio, acreditando que essa experiência contribuirá para seu crescimento pessoal e acadêmico, além de ser uma ótima oportunidade para conhecer novas culturas. Entre seus hobbies, destaca-se a pintura, que ele usa como forma de expressão.

Lucíola Toledo Martinho de Abreu – Representante do Norte

Lucíola, de 16 anos, é estudante do 2º ano do Ensino Médio no Colégio Militar de Manaus. Sua família tem forte ligação com a educação, com avós e pais que trabalharam ou ainda trabalham na área. Desde cedo, Lucíola participa de debates e simulações da ONU, o que a fez despertar para temas de relevância atual, especialmente os relacionados à justiça social e emergência climática. Ela também contribui para o jornal “Empowerment”, onde já produziu matérias sobre o tema, e se engaja em outras iniciativas climáticas.

Sua jornada com o inglês começou muito cedo, aos 2 anos, após uma colônia de férias, e ela concluiu o curso em uma escola formal até o nível avançado, obtendo certificação de proficiência. Lucíola já participou de cursos de linguagem e literatura na Inglaterra e nos Estados Unidos, e hoje atua como voluntária, dando aulas de inglês em um abrigo para meninas. Seu sonho é ser aprovada em uma universidade, realizar-se pessoalmente e ajudar as pessoas em suas caminhadas. Seus hobbies incluem música, ler, escrever e escutar discos.

Valenthina Rodarte – Representante do Sudeste

Valenthina, de 17 anos, cursa o Terceiro ano do Ensino Médio e reside em São Paulo. Seu pai é professor de hipismo, e a educação sempre foi central em sua família. Ela cresceu vendo como o ensino e o contato com a natureza transformavam vidas, aprendendo a ver o meio ambiente como um ser vivo. Essa base familiar uniu para ela educação e consciência ambiental como valores inseparáveis.

Sua habilidade de falar, escrever e pensar em causas sociais nasceu dessa base, sendo lapidada por suas experiências. Desde criança, sua trajetória artística lhe deu oratória, desenvoltura e sensibilidade. Aos 10 anos, desenvolveu um projeto de sustentabilidade que mobilizou sua escola, pesquisando sobre o ciclo dos resíduos e promovendo ações de reciclagem.

Valenthina já representou o Brasil no Encontro Internacional de Jovens Cientistas da UNESCO em Portugal e participou de diversas simulações da ONU, incluindo o Fórum Magno (Melhor Negociadora), GDV MUN (Melhor Oradora), e simulações internacionais em Harvard (Diplomatic Commendation) e Duke (Honorable Delegate).

Ela começou a estudar inglês aos 6 anos, apaixonando-se pelo idioma, e realizou intercâmbios que aperfeiçoaram sua fluência e seu desenvolvimento pessoal. Valenthina é a única a falar inglês em casa e se vê como facilitadora para seus pais. Seu sonho é se tornar diplomata, levar esperança pelo mundo, construir a paz mundial e usar sua voz para defender causas e dar voz a grupos silenciados. Seus hobbies incluem assistir séries, ler livros, viajar e passar tempo com a família, atividades que a ajudam a conhecer diferentes culturas e perspectivas.

Valentina Lopes Macagnan – Representante do Sul

Valentina, de 17 anos, cursa o 3º ano do Ensino Médio no Colégio Nossa Senhora da Glória. Nascida em Francisco Beltrão, PR. Sua família não atua na educação nem é engajada com o tema da emergência climática; sua habilidade comunicativa, curiosidade e participação vêm de sua própria personalidade, amor pela leitura e dedicação aos estudos.

Ela possui facilidade em falar sobre diversos assuntos devido ao seu interesse em notícias, leituras e conversas em casa. Valentina nunca participou de um projeto similar antes.

Além de estudar inglês na escola, realizou um intercâmbio de 30 dias no Canadá. Ela gosta muito da língua e a pratica assistindo filmes e lendo livros em inglês. O sonho de Valentina é cursar medicina, estudar e morar fora do Brasil. Seus hobbies incluem tocar piano e ler. Sua mãe, Liliam, é advogada, e seu pai, Adilson, é engenheiro civil. Ela tem um irmão de 12 anos, Otávio. A família se descreve como batalhadora, unida, que preza pelo diálogo e tempo de qualidade, e valoriza a relação em casa.

Julia Moreira – Representante do Centro-Oeste

Julia, de 16 anos, cursa o 2º ano do Ensino Médio na Maple Bear Goiânia. Nascida em Goiânia, sua habilidade de falar e escrever sobre causas sociais é fruto de sua própria dedicação. Ela já participou de simulações da ONU, o que demonstra seu interesse e engajamento em temas globais.

Julia é fluente em inglês, tendo aprendido o idioma na escola. Sua prática diária com o pai, Valcy, que viveu 16 anos nos Estados Unidos e é fluente em inglês, foi fundamental para seu desenvolvimento. Seu pai, um empresário, sempre incentivou o aprendizado precoce da língua inglesa, enquanto sua mãe, Neila, servidora pública, é uma grande incentivadora dos projetos em que a filha participa. Julia gosta de línguas e seu sonho é ser diplomata e viajar o mundo. Seu hobbie é cantar.

Edify: transformando alunos em cidadãos globais

As histórias de Gustavo, Lucíola, Julia, Valenthina e Valentina são a prova viva do poder transformador da educação bilíngue e socioemocional que o Projeto Empatia do Edify promove. Mais do que ensinar um novo idioma, o Edify capacita jovens a se tornarem agentes de mudança, com visão crítica, empatia e a capacidade de atuar em um cenário cada vez mais marcado pela globalização.

A percepção do impacto do Projeto Empatia é ecoada diretamente pelas escolas parceiras do Edify. A coordenadora de Educação Bilíngue do Colégio Nossa Senhora da Glória, Pollyana Nuernberg, compartilhou conosco a alegria e o agradecimento pelo apoio da nossa mentora, Carol Christino:

“Agora que estou me acalmando, porque até agora eu só chorei, porque parece final de Copa do Mundo. […] Estou muito, muito, muito feliz pela nossa conquista. […] Muito, muito obrigada mesmo, Carol, por todo o apoio. […] você estava ali o tempo todo de mãos dadas com a gente, nos guiando em todas as etapas e nos mostrando o nosso potencial. Porque, como somos uma escola do interior, uma cidade de 100 mil habitantes, a gente não tem noção e você nos mostrou que a gente tem potencial. […] A nossa parceria tem que permanecer por anos, porque é muito raro de encontrar isso. […] A Valentina ganhou, uma aluna maravilhosa, mas a gente sabia que o Eduardo poderia ter ganhado, a Isabela poderia ter ganhado, nós tínhamos 6 alunos concorrendo com muito potencial para ganhar.”

Essa fala revela não apenas a alegria pela participação e o reconhecimento do potencial dos alunos, mas também a surpresa e o empoderamento de uma instituição que, por ser de uma cidade menor, talvez não percebesse o alcance de suas próprias capacidades. É o Edify mostrando que a qualidade e a oportunidade podem florescer em qualquer lugar, impulsionando escolas a reconhecerem e celebrarem suas próprias capacidades e a levarem seus alunos a patamares globais

Nosso compromisso é ir além da sala de aula, conectando o aprendizado do inglês com experiências reais e significativas. O Projeto Empatia, ao integrar temas relevantes como a COP30, demonstra como o domínio de um segundo idioma pode abrir portas para o engajamento cívico e a participação em discussões que moldarão o futuro do nosso planeta. Nossos alunos não apenas aprendem inglês; eles vivem o inglês, utilizando-o como uma ferramenta poderosa para expressar suas ideias, debater e buscar soluções para os desafios do mundo.

No Edify, acreditamos que a fluência em inglês, aliada ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais, é fundamental para formar cidadãos globais conscientes e preparados para os desafios do século XXI. Nossos programas bilíngues e projetos complementares, como o Edify Play, são desenhados para oferecer uma experiência de aprendizado imersiva e gamificada, reforçando o conhecimento da língua inglesa de forma eficaz e inspiradora.

Conclusão: o futuro é bilíngue e consciente

A jornada do Projeto Empatia rumo à COP30 é mais do que uma iniciativa educacional; é um testemunho do poder da educação bilíngue e socioemocional para moldar as próximas gerações. Ao conectar o aprendizado do inglês com causas globais urgentes, o Edify não apenas ensina um idioma, mas inspira uma nova forma de ver e interagir com o mundo.

As histórias dos alunos selecionados são um farol de esperança e um lembrete de que o futuro está nas mãos de jovens engajados, articulados e conscientes. Eles são a prova de que, com as ferramentas certas, como o programa bilíngue do Edify, é possível transformar o potencial em impacto real.

Convidamos sua escola a fazer parte dessa transformação. Junte-se ao Edify e ajude a construir um futuro onde mais brasileiros não apenas falam inglês, mas o vivem, utilizando-o como uma ponte para a empatia, a inovação e a liderança global. O futuro é bilíngue, e ele começa agora, na sua escola, com o Edify.

Quer que seus alunos sejam parte dessa geração de líderes?

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