No cenário educacional brasileiro, garantir um aprendizado de qualidade e resultados tangíveis para cada aluno é um desafio constante. É aqui que as competências e habilidades BNCC (Base Nacional Comum Curricular) entram em cena, funcionando como um mapa detalhado para o desenvolvimento pleno e uniforme de todos os estudantes. Mais do que um conjunto de regras, a BNCC é a força motriz por trás de uma educação que busca ser verdadeiramente eficaz e relevante.
Desde sua implementação em 2014, este documento revolucionário tem moldado os currículos de escolas públicas e privadas, promovendo uma transformação profunda na educação básica. Ele apresenta 10 conceitos gerais que visam consolidar o direito a um aprendizado de excelência, garantindo que o que é ensinado seja fundamental e essencial para a vida dos alunos.
Compreender e aplicar os princípios da BNCC é crucial para que as práticas pedagógicas, dentro e fora da sala de aula, gerem o impacto desejado. Afinal, o objetivo é um só: que o aprendizado seja efetivo e que os alunos realmente desenvolvam as capacidades necessárias para o futuro.
Que tal explorarmos juntos o universo das competências e habilidades BNCC, desvendando seus conceitos-chave e, mais importante, como eles se traduzem em resultados concretos e visíveis no cotidiano escolar? Prepare-se para uma jornada que vai transformar sua visão sobre o ensino e a aprendizagem!
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Competências e habilidades da BNCC: Entenda o que são e suas diferenças fundamentais
Entender bem esses dois conceitos – competências e habilidades – pode parecer um pouco desafiador. No entanto, por meio de um exemplo simples, podemos deduzir do que se trata cada área, nos preparando para a aplicação adequada de cada uma delas.
Pense na seguinte situação: você já pegou carona com alguém que conseguia trocar as marchas e se orientar no trânsito, mas que não era um bom motorista? Ou, você ficou com a sensação de não conseguir explicar por qual motivo essa pessoa não dirigia bem, já que ela realizava as funções básicas do veículo? Percebeu que algo faltava, mas não conseguia explicar exatamente o quê?
Basicamente, essa pessoa tem a habilidade de trocar as marchas, de usar os espelhos, mas ainda falta algo para ter a competência de ser um bom motorista. Se ela praticar suas habilidades constantemente, buscar aprimoramento e se dedicar, muito provavelmente chegará ao seu objetivo. Contudo, para que esse processo seja verdadeiramente eficaz e resulte em um aprendizado consolidado, é fundamental que o progresso seja acompanhado de perto, com visibilidade clara das evoluções e dos pontos a serem aprimorados.
Resumindo a diferença entre um conceito e outro: a competência é mais subjetiva e pessoal, abrangendo um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes para resolver problemas complexos. A habilidade, por sua vez, é algo mais prático e tangível, uma capacidade específica de fazer algo. Dessa forma, é por meio do exercício de habilidades específicas que chegamos a desenvolver uma competência.
Nesse assunto, uma referência que temos é Philippe Perrenoud, doutor em Sociologia e Antropologia e professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Genebra.
Em uma entrevista concedida durante uma de suas visitas ao Brasil, o estudioso falou sobre suas considerações acerca da educação brasileira, como a posição em que o país se encontra no ranking educacional mundial devido aos inúmeros desafios presentes no cenário nacional. Esses desafios ressaltam a urgência de metodologias que não apenas transmitam conteúdo, mas que garantam o aprendizado efetivo e a fluência, preparando os alunos para o mundo real.
Competências e habilidades da BNCC: Desmistificando a prática
Quando consideramos as 10 competências gerais da BNCC, os profissionais da educação precisam se certificar de que elas cheguem, de fato, à sala de aula. Contudo, ir além da implementação superficial e garantir que essa teoria se traduza em resultados tangíveis e comprováveis no desenvolvimento do aluno é o grande desafio.
Para que isso aconteça, primeiramente, é necessário entender o que cada uma delas postula, para, então, traçar estratégias eficazes. Com base nas premissas estudadas, a equipe pedagógica pode agir de forma mais precisa, garantindo que as ações propostas sejam implementadas e que os alunos pratiquem as habilidades que os levarão aos resultados esperados.
Um bom exemplo é como abordar a noção geral número nove, que trata de empatia e cooperação. Para os professores, fica bastante abstrato e complexo se perguntar: “como se ensina empatia?“
No entanto, ao tornar o questionamento mais amplo, como “quais habilidades posso abordar com meus alunos para que eles desenvolvam empatia?”, o trabalho se torna mais fácil e alcançável. Essa visão pragmática, focada nas habilidades como alavancas para as competências, é fundamental para o sucesso pedagógico, permitindo um acompanhamento claro do progresso.
De forma resumida, as habilidades são os degraus que nos levam à construção das competências e devem ser trabalhadas ao longo da trajetória dos alunos na educação básica, permeando vários componentes curriculares. O documento elaborado pelo Ministério da Educação postula as seguintes áreas:
- Conhecimento: Compreensão e aplicação de conceitos interdisciplinares;
- Pensamento crítico, científico e criativo: Análise crítica de informações, proposição de soluções inovadoras e abordagem sistemática de problemas.
- Repertório cultural: Entendimento da diversidade cultural, histórica e social;
- Comunicação: Habilidade de se expressar de forma clara e eficaz, oralmente e por escrito – fundamental para o desenvolvimento da fluência em um novo idioma;
- Cultura digital: Uso responsável e criativo da tecnologia;
- Trabalho e projeto de vida: Planejamento e alcance de objetivos pessoais e profissionais;
- Argumentação: Capacidade de articular argumentos sólidos e fundamentados;
- autoconhecimento e autocuidado;
- Empatia e cooperação: Entendimento e respeito às perspectivas dos outros, colaboração eficaz.
- Responsabilidade e cidadania: Engajamento em questões sociais e ambientais.
Para ler depois: Novo Ensino Médio e BNCC: os desafios da vez para a educação.
Explorando as 10 competências gerais da BNCC: Uma lista essencial
Para aprofundar nossa compreensão, vejamos cada uma das dez competências gerais postuladas pela BNCC. Cada uma delas representa um pilar fundamental no desenvolvimento integral dos alunos, preparando-os não apenas para o ambiente acadêmico, mas para os desafios da vida em sociedade e do mercado de trabalho.
Conhecimento
Envolve a compreensão e aplicação de conceitos interdisciplinares, permitindo que os alunos façam conexões significativas entre diferentes áreas do saber e usem esse conhecimento para resolver problemas complexos.
- Exemplo 1: Desenvolver um projeto de ciências sobre a qualidade da água da comunidade, integrando conceitos de biologia (ecossistemas aquáticos), química (poluentes) e geografia (mapeamento de fontes).
- Exemplo 2: Criar um mapa mental interativo sobre a Revolução Industrial, conectando inovações tecnológicas (ciências), transformações sociais (história) e seus impactos ambientais atuais (geografia).
Pensamento crítico, científico e criativo
Desenvolver essa competência capacita os alunos a analisar informações de maneira crítica, propor soluções inovadoras e abordar problemas de forma sistemática e original.
- Exemplo 1: Realizar um debate sobre o uso de inteligência artificial em sala de aula, incentivando os alunos a pesquisar, analisar diferentes pontos de vista e construir argumentos baseados em evidências.
- Exemplo 2: Propor um desafio de “engenharia reversa” com objetos do cotidiano (ex: como um brinquedo funciona), pedindo que os alunos sugiram melhorias criativas para o seu funcionamento.
Repertório cultural
Visa promover o entendimento e a valorização da diversidade cultural, histórica e social, enriquecendo a perspectiva dos alunos sobre o mundo ao seu redor e estimulando a curiosidade.
- Exemplo 1: Organizar um “Festival de Contos do Mundo”, onde cada grupo de alunos pesquisa e apresenta uma lenda ou conto folclórico de uma cultura diferente, utilizando recursos visuais e sonoros.
- Exemplo 2: Analisar letras de músicas de diferentes gêneros e épocas (nacionais e internacionais), discutindo como elas refletem o contexto social e cultural de seu tempo.
Comunicação
A habilidade de comunicar-se de forma clara e eficaz, tanto oralmente quanto por escrito, é fundamental para todas as áreas da vida. No contexto do aprendizado de um novo idioma, como o inglês, essa competência se manifesta diretamente na capacidade de expressão e na conquista da fluência, abrindo portas para um mundo de possibilidades.
- Exemplo: O Edify trabalhou com os alunos o vocabulário necessário para aeroporto e, em seguida, proporcionou uma autêntica imersão em inglês ao levá-los para praticar em uma visita ao próprio aeroporto, desenvolvendo a habilidade de vocabulário e a competência de comunicação em um contexto real.
Cultura digital
Nesta era digital, é fundamental capacitar os alunos a usar a tecnologia de maneira responsável, ética e criativa para acessar, produzir e disseminar informações.
- Exemplo 1: Criar um blog ou canal de vídeo colaborativo sobre um tema da disciplina, onde os alunos produzem e editam o próprio conteúdo, aprendendo sobre direitos autorais e segurança online.
- Exemplo 2: Utilizar plataformas online intuitivas para treinar modelos simples de Inteligência Artificial, como reconhecimento de imagens ou voz, e debater sobre o funcionamento dessas tecnologias e suas implicações éticas no dia a dia.
Trabalho e projeto de vida
Prepara os alunos para planejar e alcançar seus objetivos pessoais e profissionais, desenvolvendo autonomia, responsabilidade e proatividade diante de seus percursos de vida.
- Exemplo 1: Realizar uma atividade de “Dia das Profissões”, onde profissionais de diversas áreas são convidados a palestrar, e os alunos devem pesquisar as trajetórias e requisitos de carreiras que os interessam.
- Exemplo 2: Elaborar um “Plano de Estudos Pessoal” para o próximo trimestre, onde cada aluno define metas de aprendizado, estratégias de estudo e formas de avaliação de seu próprio progresso.
Argumentação
A capacidade de articular argumentos sólidos e fundamentados, respeitando a opinião alheia, é uma habilidade valiosa em debates, na resolução de conflitos e na tomada de decisões informadas.
- Exemplo 1: Organizar mini-júris simulados sobre dilemas éticos ou históricos, onde os alunos devem pesquisar, defender um lado e refutar argumentos contrários.
- Exemplo 2: Escrever um artigo de opinião para o jornal da escola sobre uma questão relevante para a comunidade estudantil, apresentando dados e exemplos para sustentar seu ponto de vista.
Autoconhecimento e autocuidado
Promove o autoconhecimento, a saúde emocional e a valorização das próprias experiências, essenciais para o bem-estar e o desenvolvimento pessoal dos alunos.
- Exemplo 1: Criar um “Canto da Calma” ou “Espaço da Emoção” em sala de aula, onde os alunos podem expressar seus sentimentos de forma segura (por desenhos, escrita) e praticar técnicas de relaxamento.
- Exemplo 2: Desenvolver um projeto de horta escolar ou de culinária saudável, incentivando a reflexão sobre hábitos que promovem o bem-estar físico e mental.
Empatia e cooperação
Incentiva os alunos a entenderem e respeitarem as perspectivas dos outros, praticando o diálogo, a resolução de conflitos e a colaboração eficaz em diferentes contextos.
- Exemplo 1: Desenvolver projetos em grupos mistos, onde os alunos precisam aprender a ouvir diferentes ideias, negociar e dividir tarefas para alcançar um objetivo comum.
- Exemplo 2: Promover “Rodas de Conversa” sobre situações de conflito (reais ou hipotéticas) na escola, buscando soluções pacíficas e que considerem os sentimentos de todos os envolvidos.
Responsabilidade e cidadania
Os alunos são incentivados a se tornarem cidadãos responsáveis, participativos e engajados em questões sociais e ambientais, atuando de forma consciente em sua comunidade e no mundo.
Exemplo 1: Implementar um projeto de reciclagem ou compostagem na escola, com os alunos sendo responsáveis pela coleta, separação e conscientização da comunidade escolar.
Exemplo 2: Simular um processo eleitoral dentro da escola para escolher representantes de turma ou definir melhorias no ambiente escolar, incentivando a participação e o senso cívico.
Por meio da aplicação dinâmica e intencional de cada uma dessas competências, as escolas podem esperar múltiplos benefícios, incluindo o aprimoramento das habilidades socioemocionais, um aspecto vital para formar cidadãos ativos e participantes da sociedade. Contudo, a pergunta que permanece é: como garantir que essa aplicação seja concreta, efetiva e resulte em um desenvolvimento comprovado para cada aluno?
A resposta está na avaliação contínua, uma abordagem que vai além de testes pontuais e oferece acompanhamento em tempo real do progresso dos estudantes, permitindo ajustes pedagógicos personalizados e garantindo que cada competência seja verdadeiramente desenvolvida.
BNCC e o ensino da língua inglesa: O caminho para o bilinguismo
A Base Nacional Comum Curricular impulsiona naturalmente a busca por abordagens que coloquem o aluno no centro do processo de aprendizado. No ensino de Língua Inglesa, essa diretriz se torna ainda mais relevante, pois a aquisição de um novo idioma é, por natureza, uma experiência ativa e vivencial.
Metodologias ativas como ferramentas essenciais para competências e habilidades da BNCC
Abordagem baseada em projetos, design thinking, gamificação e sala de aula invertida têm se tornado cada vez mais populares na prática pedagógica por um bom motivo: os resultados são consistentes e eficazes. No ensino de inglês, essas metodologias são ainda mais poderosas, permitindo que os alunos trabalhem com o conteúdo de forma plural, completa e dinâmica, desenvolvendo continuamente as competências com visibilidade real de sua evolução.
Avaliação formativa: o diferencial na comprovação das competências
A avaliação contínua desempenha um papel crucial no desenvolvimento das competências da BNCC. Diferente da avaliação tradicional que se limita a testes pontuais, a avaliação formativa enfatiza o acompanhamento contínuo do progresso dos alunos, fornecendo feedback específico para orientar o aprendizado.
Essa abordagem permite que educadores identifiquem, em tempo real, lacunas no desenvolvimento das competências, ajustem estratégias de ensino e ofereçam intervenções pedagógicas personalizadas. No contexto de programas bilíngues, essa metodologia é essencial para garantir que cada aluno desenvolva não apenas conhecimento, mas também habilidades socioemocionais e, principalmente, a fluência em inglês desejada.
O Edify e a concretização das competências e habilidades BNCC
Enquanto muitos programas bilíngues prometem alinhamento à BNCC, o diferencial reside na capacidade de comprovar resultados.O Edify oferece programas bilíngues que não apenas cumprem as diretrizes da BNCC, mas se concentram no desenvolvimento efetivo e comprovado de cada aluno.
Com metodologias modernas e avaliação contínua, acompanhamos cada etapa da jornada em tempo real. Cada interação é uma oportunidade de entender o desenvolvimento, indo além da simples atribuição de notas. Essa visibilidade do aprendizado garante que o foco na fluência em inglês seja efetivo e mensurável, alinhando-se diretamente à competência de comunicação da BNCC.
Além disso, essa abordagem contribui para o autoconhecimento e autocuidado, permitindo que alunos e famílias acompanhem cada passo da jornada. Com o Edify, os pais veem o aprendizado acontecer todos os dias, com a segurança de que a fluência em inglês será uma realidade concreta e comprovada.
Construção da autonomia na educação básica: O caminho com o Edify
A adoção da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) representa um pilar fundamental na busca pelo desenvolvimento da autonomia de nossos alunos. Para a sociedade e a nação, é uma estratégia essencial que visa transformar a escola em um ambiente de experiências de vida autênticas e significativas. Ao propor competências e habilidades detalhadas para o Ensino Fundamental, Médio e Infantil, a BNCC empodera as escolas com um leque de práticas diversificadas e contextualizadas, fomentando um aprendizado que se adapta a cada fase do desenvolvimento. Dessa forma, garantimos a formação de indivíduos que são cidadãos ativos, dotados de bem-estar físico e mental, capazes de prosperar na diversidade e atuar como agentes de transformação social.
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Com os programas bilíngues do Edify, sua escola pode ir além, transformando-se em uma instituição com uma proposta educacional verdadeiramente inovadora. Nossas metodologias modernas e o suporte contínuo garantem não apenas a aquisição do idioma, mas a fluência real e o aprendizado comprovado, assegurando que sua instituição seja referência. A proposta educacional do Edify, focada no bilinguismo, não só contribui ativamente para o desenvolvimento de todas as habilidades e competências da BNCC, mas também oferece a segurança de um time de mentores que dará todo o direcionamento e um sistema de avaliação diferenciado para a equipe pedagógica do seu colégio, garantindo o sucesso no aprendizado de seus alunos.
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Referências bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular, 2017.
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