À medida que mergulhamos nas transformações educacionais que delineiam o Novo Ensino Médio em 2024, torna-se imperativo explorar em detalhes o papel vital desempenhado pela língua inglesa nesse cenário. Mais do que uma disciplina obrigatória, o inglês emerge como uma ferramenta essencial para a formação integral dos estudantes, conectando-se a diferentes áreas de conhecimento e preparando-os para os desafios de um mundo globalizado.
O Edify separou um conteúdo completo sobre a importância do tópico no desenvolvimento curricular e traz informações relevantes para a gestão escolar sobre esse novo modelo de educação.
Leia na íntegra e tire suas dúvidas com nossos especialistas.
Antes de tudo, vamos relembrar o Novo Ensino Médio!
O Novo Ensino Médio, implementado a partir da Lei nº 13.415/2017, representa uma significativa reformulação no sistema educacional brasileiro, buscando proporcionar uma formação mais flexível e alinhada às necessidades dos estudantes. Uma das principais mudanças reside na ampliação da carga horária mínima, com 1.800 horas dedicadas às áreas de conhecimento definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e 1.200 horas reservadas aos itinerários formativos. Esses itinerários, que abrangem diversas disciplinas, projetos e núcleos de estudo, possibilitam aos estudantes escolherem trajetórias mais alinhadas com seus interesses e objetivos profissionais.
A estrutura do Novo Ensino Médio se baseia em quatro áreas de conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Essa abordagem visa integrar diferentes componentes do currículo escolar, fortalecendo a relação entre eles e proporcionando uma formação mais holística.
Outro destaque do Novo Ensino Médio é a introdução dos Percursos de Aprofundamento e Integração de Estudos, substituindo os antigos Itinerários Formativos. Esses percursos combinam, no mínimo, três áreas do conhecimento e oferecem uma abordagem interdisciplinar para o aprendizado. A exigência de que cada escola ofereça, no mínimo, dois desses percursos busca garantir uma maior diversidade e qualidade na oferta educacional. Essas mudanças visam não apenas adequar o ensino às demandas contemporâneas, mas também proporcionar uma educação mais personalizada e alinhada com as aspirações individuais dos estudantes.
Onde está o inglês nesse universo?
Como sinalizado acima, o tópico de Linguagens e suas Tecnologias está entre as obrigações de ensino. Nesse ponto, serão lecionados os seguintes componentes: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Inglesa.
Anteriormente à promulgação da Lei nº 13.415/2017, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) não incluía a língua inglesa como estudo obrigatório em todas as etapas da educação básica. Contudo, com a implementação dessa legislação, o ensino da língua inglesa tornou-se compulsório desde o 6º ano do ensino fundamental até o ensino médio. O idioma, dentro desse contexto de aprendizado, conecta diferentes áreas e aumenta o alcance da comunicação, o que colabora para o desenvolvimento de jovens e adolescentes dentro do novo modelo proposto.
No âmbito prático, o ensino da língua inglesa no Novo Ensino Médio é uma resposta às demandas do mundo contemporâneo, onde a proficiência nesse idioma não é apenas uma vantagem, mas uma necessidade para a inserção bem-sucedida em diversas esferas da sociedade. A inclusão do inglês nos Percursos de Aprofundamento e Integração de Estudos, anteriormente chamados de Itinerários Formativos, evidencia o reconhecimento da importância de incorporar o idioma em contextos interdisciplinares, proporcionando aos estudantes uma aprendizagem mais contextualizada e alinhada com as exigências globais do século XXI.
O papel do ensino bilíngue
O inglês também foi escolhido entre as obrigatoriedades pelo fator globalização.
Identificado como a língua universal, ele foi eleito para ser contemplado na BNCC, devido ao impacto dentro de uma comunicação ampla, podendo ser utilizado em diferentes repertórios culturais.
Assim, a língua inglesa, além de ser componente exigido, também pode estar presente nos itinerários formativos. Isso porque intersecções de conteúdos diversos com o idioma podem ser facilmente explorados em aula.
Diante de todos esses pontos, o ensino bilíngue tem se fortalecido, cada vez mais, como um diferencial competitivo importante. Dentro dessa diretriz, a escola, nesse modelo, não só contempla os avanços da BNCC como traz, de forma muito mais integral e universalizada, esse anseio de se aprofundar em novas linguagens e explorar as variações de temáticas e disciplinas fazendo uso do inglês.
Nesse aspecto, a unidade escolar fortalece a fidelidade e a captação de novos alunos, fornece tranquilidade aos pais, garantindo que o método esteja em conformidade com os mais recentes formatos de ensino, e mantém o propósito de formar cidadãos bilíngues mais bem preparados para os desafios globais.
O Inglês nas Escolas: Uma Jornada Essencial para a Formação Global dos Estudantes
A incorporação do ensino da língua inglesa nas escolas desempenha um papel crucial na formação integral dos estudantes, preparando-os para enfrentar os desafios de um mundo cada vez mais interconectado. O inglês não é apenas uma ferramenta de comunicação global, mas também uma habilidade essencial para o desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos. Ao tornar o inglês uma disciplina obrigatória, as escolas promovem a equidade de acesso a oportunidades educacionais e profissionais, garantindo que todos os estudantes tenham as ferramentas necessárias para participar efetivamente em um contexto internacional.
Além disso, a importância do inglês vai além das fronteiras linguísticas, tornando-se um elemento-chave na promoção da compreensão intercultural e na expansão do horizonte de conhecimento dos estudantes. Ao dominar o inglês, os alunos têm acesso a uma vasta gama de recursos, desde literatura e pesquisas acadêmicas até inovações científicas e tecnológicas. Essa habilidade linguística não apenas enriquece a experiência educacional, mas também contribui para a construção de cidadãos globais capazes de contribuir de maneira significativa em um mundo cada vez mais diversificado e interdependente.
Uma porta de oportunidades no ensino médio em 2024
O Edify é especialista em criar soluções para inserir o inglês de forma envolvente e criativa, facilitando o processo de ensino-aprendizagem tanto para os alunos quanto para a aplicação dos professores.
“A gente montou algumas oficinas transversais, nas quais os estudantes são convidados a desenvolver projetos que possam ser aproveitados em diferentes itinerários. Tem, por exemplo, a oficina de media literacy (letramento midiático), que pode ser usada em várias trilhas, como em uma de ciências. Na hora de fazer o projeto, os alunos podem pesquisar como certos assuntos de saúde aparecem na mídia”, cita a equipe Edify durante entrevista ao Porvir.
Outra oficina do Edify é a global citizenship (cidadania global), que também aplica o inglês em áreas diferentes. “A ideia é debater temas amplos, de abrangência mundial, e trazê-los para a realidade local, com foco no que o aluno pode levar para a sua comunidade. Dentro de qualquer trilha, é algo que vai conectar conhecimentos”, explica a equipe na reportagem.
Para saber mais sobre como inserir o ensino bilíngue de forma simplificada e atrativa na sua escola, fale com nossos especialistas. Eles apresentarão um programa estruturado de execução, treinamento e mentoria que preparará a sua escola para o “novo” de hoje.