Aliado ou inimigo da educação? Inovação ou retrocesso na aprendizagem? O já famoso ChatGPT, amplamente noticiado, vem trazendo muitos questionamentos e debates para os educadores. E mais: esse tema apenas começou e já promete estar no centro das discussões sobre escola do futuro.
Pensando em esclarecer melhor o papel da tecnologia na trajetória educacional, o Edify traz um conteúdo completo sobre o assunto, abordando o que é, quais as principais inseguranças e como o universo multimidiático pode ser colocado em sala de aula sem prejuízos.
Mas antes de tudo, o que é o ChatGPT?
O ChatGPT é, na verdade, uma sigla que significa “Generative Pre-Trained Transformer” – algo como “transformador pré-treinado generativo”, que, em outras palavras, é uma ferramenta de inteligência artificial (IA) gratuita que chegou ao mundo no final de 2022 e explodiu imediatamente.
Criado pela empresa norte-americana OpenAI, que conta com Elon Musk entre os cofundadores, o aplicativo foi considerado um dos fenômenos da internet, com mais de 1 milhão de usuários em menos de uma semana de lançamento.
Na prática, ele usa o chamado machine learning para discorrer sobre questionamentos simples e complexos, sendo capaz de gerar respostas e até redações inteiras sobre determinados assuntos. Ou seja, utilizando feedbacks dos usuários da rede, ele monta qualquer conteúdo de forma rápida.
E engana-se quem acredita ser apenas um bate-papo com robôs, a exemplo do que já fazem os sistemas de Siri e Alexa, por exemplo. O mecanismo é capaz de sumarização, com resumo de grandes textos, tradução, geração de códigos de diferentes linguagens de programação, resolução de exercícios e geração de perguntas sobre determinado tema.
Mas como já falamos, esse é só o começo. Como toda ferramenta nativa da tecnologia, o propósito é mantê-la em constante evolução.
Diante desse cenário, a educação também pode passar por uma mudança estrutural, afinal, o cerne do aplicativo é o conhecimento. Agora, o desafio é saber como lidar com essas informações.
A novidade alertou os profissionais
Alguns educadores já adotaram uma postura receosa com a novidade. O departamento de Educação de Nova York decidiu banir o ChatGPT para evitar que alunos usem o robô para “trapacear” no processo de aprendizagem. De acordo com a porta-voz local, em notícia publicada pelo G1, foi sinalizada a proibição para evitar impactos negativos na educação das escolas públicas da cidade.
Mas esse é apenas um exemplo. Por todo o mundo, permanece acesa a discussão sobre como driblar essa robotização, trazendo um redesenho do formato de ensino, com mais provas orais e trabalhos em grupo, bem como inserindo experiências de vida no contexto da execução das tarefas.
Ao mesmo tempo, outros educadores veem com bons olhos esse tipo de ferramenta, questionando o modelo de avaliação atual. Para alguns, esse aplicativo pode permitir maior liberdade no ensino, levando para a escola não somente o didático tradicional, mas outros pontos de educação, como emocional e financeira.
A verdade é que não há resposta certa
E nem se trata de um trocadilho com o ChatGPT, que também já tem sido exposto com diversas falhas em seus resultados. Ele é apenas uma ferramenta que convida os educadores a pensar no processo transformador que a educação já vem passando nesses últimos tempos. No entanto, o que todos podemos concordar é que a tecnologia em si não é inimiga da educação, muito pelo contrário. Hoje, ela é o principal caminho de acesso aos alunos, de forma a garantir um trabalho mais acessível e conectado com o que os estudantes esperam.
O que podemos pensar é, sim, em quais dessas ferramentas tecnológicas apostar.
De acordo com especialistas do Edify em entrevista ao Porvir, Nelson Toledo e Raquel Carlos, editor de conteúdo digital e diretora acadêmica, quando utilizada como ferramenta de apoio, a tecnologia digital pode fazer a diferença na aprendizagem de um novo idioma. O acesso à multimídia, com materiais de notícias, vídeos e podcasts, estimula habilidades de escrita e fala, e tudo isso ainda pode ser associado a exercícios criativos, jogos e outras interações dentro da plataforma.
“Em geral, a tecnologia pode ser uma ferramenta eficaz para a aprendizagem de línguas quando utilizada de forma apropriada e em combinação com outros métodos”, afirma Raquel, enquanto Nelson adiciona que: “o uso de tecnologias no ensino aproxima a sala de aula da realidade que os estudantes vivenciam em todas as demais dimensões de sua vida, favorecendo, assim, melhores níveis de motivação e engajamento com o processo de aprendizagem”.
O Edify utiliza a tecnologia como aliada da educação. O papel fundamental do educador é evidentemente reconhecido, enquanto muito do modelo tradicional do aprendizado também se mantém. Ao mesmo tempo, a ideia da trilha da educação é trazer a possibilidade multimídia a favor de todos os envolvidos no processo educacional.
Um exemplo é o Teacher’s Toolkit, um dos produtos digitais que coloca o professor no centro da solução. Toda a plataforma foi desenvolvida em contato direto com os educadores, que, por meio de interações e entrevistas, passaram detalhadamente suas rotinas e, em especial, seus principais desafios dentro da sala da sala. O principal objetivo é facilitar o planejamento de aulas, com personalização e praticidade.
Do lado dos estudantes, o Edify Play é uma plataforma acadêmica conectada. Com ela, enquanto os alunos têm acesso a conteúdos e atividades complementares, com variação de formato em áudio, vídeo e até exercícios de fixação, os gestores e toda equipe docente também são contemplados com dashboard de acompanhamento do aprendizado dos alunos e banco de atividades adicionais, como homework.
E essas são apenas partes de um universo tecnológico que envolve todo o ensino bilíngue. Para saber mais como usar a tecnologia a favor da aprendizagem, fale com nossos especialistas.